A abelha europeia (Apis mellifera) é uma dos animais mais conhecidos do mundo. É nativa da Europa, Ásia ocidental e África, sendo introduzida em outros continentes a partir do século XVII, espalhando pelo restante do território asiático, Austrália e da América do Sul e do Norte, se tornando uma espécie cosmopolita.

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As abelhas operárias medem entre 1,0 e 1,5 centímetros de comprimento, enquanto que a rainha atinge entre 1,8 a 2,0 centímetros de comprimento. É uma espécie parcialmente endotérmica, ou seja, os indivíduos são capazes de aquecer seus corpos e a temperatura em sua colmeia trabalhando seus músculos de voo.

Atualmente são conhecidas 29 subespécies da abelha Apis mellifera. As diferenças entre subespécies podem ser percebidas em termos de produção em condições ambientais específicas, ou seja, algumas subespécies têm a capacidade de tolerar climas mais quentes ou mais frios. Outras diferenças podem ser percebidas quanto ao comportamento defensivo de cada subespécie, comprimento da língua, envergadura, coloração e o padrão das bandas abdominais.

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A alimentação da abelha europeia é essencialmente a base de pólen e néctar coletado de flores e frutos (vídeo abaixo), além de mel (néctar concentrado armazenado) e secreções produzidas por outros membros de sua colônia. Ao coletar o néctar, ela usa sua língua para aspirá-lo e armazená-lo dentro do seu organismo. Na colheita do pólen, as abelhas o armazenam em todo o corpo e em estruturas especiais localizadas nas patas traseiras. Em épocas com baixa disponibilidade de recurso alimentar, indivíduos de uma colmeia podem invadir outras colmeias em busca de alimento.

reprodução da abelha europeia é realizada somente pela abelha rainha. Normalmente cada colmeia possui uma única rainha, que tem como função acasalar e colocar os ovos que gerarão os novos indivíduos da colmeia. Uma rainha fértil pode colocar até 1.000 ovos por dia e 200.000 ovos durante toda sua vida, que pode durar até 3 anos.

As abelhas europeias estão sujeitas a diferentes tipos de predadores ao longo de sua área de ocorrência. Alguns atacam as próprias abelhas, enquanto que outros buscam a cera e alimentos armazenados na colmeia. Dentre os predadores conhecidos estão os ursos, vespas, lobos, texugo-do-mel, sapos, aves, ratos, tatus, dentre outros. Elas ainda podem ser afetadas por vírus, bactérias e ácaros. Entretanto, o maior perigo para a sobrevivência das abelhas está associado ao uso indiscriminado e irresponsável de agrotóxicos e pesticidas, o que tem afetado e dizimado muitas populações de abelhas em todas as partes do mundo.

Se você quer ficar ainda mais por dentro do mundo das abelhas europeias acesse este site (Animal Diversity – em Inglês). Lá tem muito mais informações e curiosidades sobre este animalzinho tão importante da natureza.

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Sobre o autor

Dianes G. Marcelino é engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.