O louva-a-deus, também conhecido como cavalinho-de-deus, é um curioso animal da natureza devido as diferentes crenças que existem por trás deste animal. Na natureza são conhecidas aproximadamente 2.400 espécies de louva-deus pertencentes a 430 gêneros e 15 famílias, sendo que cada uma apresenta uma beleza diferente.
louva deus, louva a deus, cavalinho-de-deus, praying mantis, mantis, insect, animais, predadores da natureza, criaturas da natureza, bichos curiosos, animais curiosos, ParauapebasSeu nome popular é em referência a posição de suas patas anteriores que, quando pousado, remetem à posição das mãos em oração. Acredita-se que o animal tem poderes proféticos e a capacidade de falar com Deus. É um animal bastante esperto e ágil. Possui a capacidade de mimetizar o ambiente em que está presente, ou seja, utiliza a técnica da camuflagem para proteger de ataques de predadores e também para caçar suas presas.
No mundo imaginário do homem o louva-a-deus apresenta diferentes visões e significados, podendo ser símbolo de sorte, protetor de plantações contra ataque de pragas (controla pragas em jardins, por exemplo) e ainda como um predador voraz (isto mesmo, ele é um animal carnívoro), comendo desde pequenos insetos, roedores e pequenos pássaros, como beija-flores.
Dentre tantas curiosidades sobre o louva-a-deus não podia ficar de fora os hábitos sexuais desse belo animal. A fêmea do louva-a-deus costuma comer o seu parceiro após a cópula. O canibalismo do louva-deus é um mecanismo de perpetuação da espécie, uma vez que o evento garante que a fêmea gere um maior número de descentes. Em geral, as fêmeas que se alimentam do seu parceiro botam cerca de 50 ovos a mais do que as que não comem.
Embora possa assumir uma posição agressiva quando intimidado, o louva-a-deus, ao contrário do que muitos pensam, não chega a ser um animal perigoso uma vez que não possuem veneno ou ferrão, chegando a ser utilizado como animal de estimação. Entretanto, deve-se tomar cuidado ao manusear o animal uma vez que suas patas dianteiras possuem fortes garras que pode machucar quem o manuseia ou até mesmo ferir o próprio animal.
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Sobre o autor

Dianes G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.