Criar animais silvestres em
cativeiro é um hábito muito comum em várias partes do mundo. A procura na
maioria das vezes é por espécies que apresente beleza chamativa, canto
harmonioso ou facilidade para reproduzir ações solicitadas por seus criadores. Outros
colecionadores buscam por espécies raras, sendo que muitas dessas podem estar
ameaçadas de extinção.
A tradição é passada de geração para geração, criando um ciclo que não
contribui em nada para a conservação das espécies e manutenção de determinado
ecossistema.O maior problema disso tudo é que, se há demanda, o comércio clandestino de animais silvestres surge para alimentá-lo. Diariamente os fiscais de combate ao tráfico de animais encontram inúmeras situações em que os animais são transportados e armazenados em condições inadequadas para sua sobrevivência.
De todos os grupos, as espécies
de aves são as mais encontradas em cativeiros e lideram as estatísticas do
tráfico de animais. Em seguida estão os répteis (crocodilos, cobras e lagartos)
e mamíferos (primatas, felinos, etc), mas o mercado ilegal também é abastecido
por borboletas, peixes ornamentais, anfíbios e plantas.A conscientização da população é fundamental para combater esse tipo de crime e deve começar desde cedo. As crianças devem ser ensinadas que animais silvestres não devem ser criados em casa. Eles devem ser admirados livres na natureza, sua verdadeira casa.
Denuncie o comércio ilegal de animais silvestres! A natureza agradece por sua ajuda.
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