Quando os Jacus
(Penelope sp.) começaram a se alimentar dos frutos de cafés da Fazenda
Camocim, no Espírito Santo, o proprietário teve como ideia inicial pedir
autorização ao órgão ambiental para realizar o controle da população. Entretanto,
o que a princípio era visto como problema passou a ser solução para geração de
renda da propriedade.

Batizado de Jacu
Bird Coffee, o café da Camocim tem várias certificações de qualidade, sendo
considerado um café especialmente raro com nota de qualidade de 91,2 (numa
escala que vai de 0 a 100). “Olha, chegamos a pedir autorização para acabar com
os jacus e agora eles estão sendo um diferencial importante do nosso café”, explica
Rogério Lanke, supervisor da fazenda para reportagem da Revista Globo Rural.
Hoje a população de jacus da Camocim são as galinhas dos ovos de ouro da
propriedade. De praga a aliada da fazenda, o jacu, que quebrava os pés do
cafeeiro ao apoiar-se nos galhos para comer seus frutos, fez a fama da Camocim
com um dos cafés mais exóticos e caro do mundo. A produção é direcionada para a
exportação, porém o café Jacu Bird Coffee pode ser encontrado em algumas lojas do
Brasil, sendo vendido por até R$860,00 o quilo.
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