O Rinoceronte branco é o segundo
maior mamífero terrestre. Sua população é estimada em 20 mil indivíduos, sendo
que sua maior parte (98,8%) ocorre em apenas quatro países: África do Sul,
Namíbia, Zimbábue e Quênia. A espécie está inserido na lista
vermelha de espécies ameaçadas extinção na categoria de “Quase Ameaçada” devido
a forte pressão da caça ilegal para obtenção do seu chifre. Uma verdadeira
organização criminosa atua na caça de rinocerontes.
Na África do Sul, o número de
rinocerontes caçados ilegalmente aumentou de 13 indivíduos em 2007 para 448 em
2011, influenciado principalmente pelo aumento significativo nos preços do
chifre no mercado negro.
Segundo o jornal Telegraph.co, em
2014 já foram registrados 1.020 rinocerontes caçados ilegalmente na África do
Sul. Somente no Parque Nacional de Kruger, o número de rinocerontes mortos por
caçadores, desde 1 de janeiro de 2014,
chega a 672 indivíduos, contra 1.004 do ano passado.
A caça ilegal de rinocerontes também
aumentou no Quênia, no Zimbábue e nos países vizinhos. Neste ritmo, o número de
rinocerontes sacrificados a cada ano corre o risco de superar logo o de
nascimentos. Em pouco tempo, o Rinoceronte branco poderá ser levado a extinção.
O chifre de rinoceronte é utilizado
sob a forma de pó por possuir supostas propriedades para aliviar a febre, dor
de cabeça, afrodisíaca e até combater o câncer. Entretanto, tais efeitos sobre
a saúde não tem nenhum embasamento científico. Seu chifre é basicamente composto
por queratina, a mesma substância encontrada nas unhas dos humanos.
O monitoramento e ações em pesquisa também vêm fornecendo informações para orientar o manejo biológico visando aumentar as populações de rinocerontes brancos.