O Rinoceronte branco é o segundo
maior mamífero terrestre. Sua população é estimada em 20 mil indivíduos, sendo
que sua maior parte (98,8%) ocorre em apenas quatro países: África do Sul,
Namíbia, Zimbábue e Quênia. A espécie está inserido na lista
vermelha de espécies ameaçadas extinção na categoria de “Quase Ameaçada” devido
a forte pressão da caça ilegal para obtenção do seu chifre. Uma verdadeira
organização criminosa atua na caça de rinocerontes.
Segundo o jornal Telegraph.co, em
2014 já foram registrados 1.020 rinocerontes caçados ilegalmente na África do
Sul. Somente no Parque Nacional de Kruger, o número de rinocerontes mortos por
caçadores, desde 1 de janeiro de 2014,
chega a 672 indivíduos, contra 1.004 do ano passado.
O chifre de rinoceronte é utilizado
sob a forma de pó por possuir supostas propriedades para aliviar a febre, dor
de cabeça, afrodisíaca e até combater o câncer. Entretanto, tais efeitos sobre
a saúde não tem nenhum embasamento científico. Seu chifre é basicamente composto
por queratina, a mesma substância encontrada nas unhas dos humanos.
O monitoramento e ações em pesquisa também vêm fornecendo informações para orientar o manejo biológico visando aumentar as populações de rinocerontes brancos.