Para as
comemorações do Dia da Árvore, em 21 de novembro, o Governo do Estado do Tocantins
promoverá um seminário para debater a importância da conservação e da produção de
florestas no Estado do Tocantins.
Os trabalhos
se iniciarão às 8:00 horas. Os temas das palestras confirmadas são:
·
Componente florestal em sistemas integrados – iLPF (Alisson Moura
Santos – Embrapa);
·
Tendências do mercado florestal no Tocantins (Walter Moura Santos –
Embrapa);
·
A importância das florestas na política de mudanças climáticas
(José Luiz C. da S. Júnior – Unitins);
·
Planejamento da arborização urbana de Palmas (Renato Torres
Pinheiro – Universidade Federal do Tocantins);
·
Visão mercadológica da reformulação do plano de florestas do
Tocantins (Ivan Tomaselli – STCP);
·
Desafios para a implantação da 2º fase do CAR (Raimundo Deusdará
Filho – Ministério do Meio Ambiente);
·
P.S.A – Pagamento por Serviços Ambientais (Ludovino Lopes - Ludovino
Lopes Advogados)
Desafios para a conservação das florestas no Estado do Tocantins
Cerca de 91%
do território tocantinense está inserido no bioma Cerrado, composto por
fitofisionomias que vão desde os campos cerrados, com predomínio de espécies
herbáceas e arbustivas, passando pelo cerrado denso, cerradão e chegando ao
porte das matas de ripárias (matas de galeria ou ciliares). Os outros 9% do
território do Estado corresponde a fitofisionomias do bioma amazônico, tendo a
presença de florestas com árvores de grande porte.
Por ser
apresentado no dia da árvore, espera-se que os temas abordados neste seminário
possam apontar soluções para dois grandes problemas que o Estado do Tocantins
vem enfrentando. O primeiro está relacionado ao desmatamento, tanto das
formações florestais pertencentes ao bioma cerrado quanto do bioma amazônico. E
o segundo diz respeito a grande perda de biodiversidade associada ao
desmatamento nestas regiões.
O grande problema
é que essa porção do bioma amazônico no Estado do Tocantins está sobreexplorada.
A região apresenta menos de 19% de floresta, quando deveria ter
pelo menos 80% de área remanescente. E toda essa devastação ocorreu nos últimos
41 anos, onde a região tinha aproximadamente 18,7 mil km² de florestas em 1973
e em 2014 passou a ter cerca de 4,6 mil Km², já contabilizando as áreas de
preservação permanente (Veja mapa ao lado - Elaborado por Dieyson R. Moura).
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