Dados divulgados pelo Instituto
Imazon demonstram que o desmatamento na Amazônia, neste ano de 2018, aumentou cerca de 39% quando comparado ao
mesmo período do ano de 2017. A área
desmatada corresponde a 3949 Km², equivalendo a aproximadamente 13 vezes à
área da cidade de Belo Horizonte, em
Minas Gerais.

Fatores de degradação florestal da Amazônia também foram identificados pelo Imazon, destacando as queimadas e a retirada seletiva de madeira da floresta, fatores estes que
antecedem ao desmatamento total da área
degradada. Segundo o Instituto Imazon, as ações de desmatamento e
degradação florestal da Amazônia aumentam em períodos políticos, uma vez que a fiscalização federal, estadual e
municipal tende a diminuir para evitar conflitos
políticos.
Entre as áreas mais desmatadas incluem os assentamentos de reforma
agrária e unidades de conservação. Segundo
o Imazon, aproximadamente 83% da área
desmatada na Amazônia foram convertidas para à agricultura ou criação de
bovinos. Quem invade as terras públicas esperam que no futuro essas terras
sejam regularizadas pelo poder público.
Os dados de desmatamento
apresentados pelo Imazon foram contestados pelo Ministério do Meio Ambiente - MMA. De acordo com o MMA, o
monitoramento oficial adotado pelo órgão, realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais – INPE, demonstra que o
desmatamento na Amazônia tende a ser diferentes das informações divulgadas pelo
Imazon. Os dados oficiais do MMA
serão divulgados até o final do ano.
Sobre o autor
Dianes
G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos
pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento
ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão
de resíduos sólidos.
1 Comentários
Exatamente o que procurava, muito obrigada!
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