Os pesticidas são largamente empregados para proteger as plantações contra as mais variadas pragas que as atacam, causando sua destruição. O grande problema é que os elementos químicos ativos são absorvidos por todas as partes da planta, incluindo pólen e néctar. Essa mistura torna-se uma arma mortal para inúmeros isentos, como as abelhas que frequentam as plantas contaminadas.

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Abelha polinizando flores.
Foto: Louise Docker
O contato dos pesticidas com as abelhas acaba interferindo na sua atividade cerebral, limitando sua capacidade de reconhecer e lembrar onde está sua fonte de alimento. Além disso, com a contaminação, as abelhas podem apresentar uma redução na sua capacidade de voar e de reproduzir-se, comprometendo a geração de futuros descendentes.

A extinção das abelhas é considerada potencialmente prejudicial para a agricultura, uma vez que elas desempenham importante papel ecológico ao realizar a polinização de inúmeras plantas, muitas delas essenciais para a sobrevivência humana. 


Em um ambiente ecologicamente equilibrado, a presença de abelhas pode aumentar em até 30% a produção de laranjas, bem como aumentar o tamanho do fruto, por exemplo. O seu desaparecimento pode trazer sérias consequências negativas para a humanidade.

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Sobre o autor

Dianes G. Marcelino é engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.