De acordo com estudo recém-publicado, a área urbana de Palmas abriga em torno de 55% de todas as espécies de aves do Tocantins, o que representa 346 espécies com ocorrência nos limites do perímetro urbano da cidade. O artigo é de revisão da lista de aves de 2008 e aumenta em 22 o número de espécies na área urbana. A publicação está na edição de novembro/dezembro da revista científica Atualidades Ornitológicas.
Caçula das capitais, Palmas vem passando por profundas transformações desde sua criação no ano de 1989. O que era cerrado tem dado espaço para grandes avenidas, lotes urbanos e habitações diversas. Com a urbanização de seu espaço, os remanescentes de vegetação nativa da área urbana atualmente estão associados aos principais cursos d’água que cortam a cidade, como o Córrego Sussuapara, Brejo Comprido, Prata e Taquarussu Grande. É exatamente a vegetação associada e de entorno destes cursos d’água que mantém toda essa biodiversidade.
Segundo os autores do artigo, a área urbana de Palmas demonstra relevante importância ornitológica, pois locais consagradas do ponto de vista ornitológico para o bioma Cerrado, como a Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, possui até o momento apenas 273 espécies de aves registradas. Além disso, essa expressiva riqueza, coloca a cidade de Palmas como uma importante rota para a prática de observação de aves (birdwatching), alavancando o turismo e a criação de emprego e renda.
Entre os novos Palmenses estão o Amarelinho (Inezia subflava), Suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa), a Viuvinha (Colonia colonus) e o Pica-pau-chorão (Veniliornis mixtus). Entretanto, espécies como Turu-turu (Neocrex erythrops) e o Mutum-de-penacho (Crax fasciolata) não são avistadas, respectivamente, desde 2001 e 2008 no perímetro urbano.
Segundo os autores, para garantir a perpetuação de toda essa biodiversidade, políticas de manutenção da vegetação dos cursos d’água e dos remanescentes de vegetação, bem como a criação de novas áreas verdes (parques, jardins, etc) na área urbana devem ser adotadas pelo poder público local, ou futuramente muitas dessas espécies podem ser extintas com o avanço da urbanização. Além disso, a observação de aves em Palmas desponta como uma atividade turística rentável e sustentável, devendo ser incentivada.
Segundo os autores, para garantir a perpetuação de toda essa biodiversidade, políticas de manutenção da vegetação dos cursos d’água e dos remanescentes de vegetação, bem como a criação de novas áreas verdes (parques, jardins, etc) na área urbana devem ser adotadas pelo poder público local, ou futuramente muitas dessas espécies podem ser extintas com o avanço da urbanização. Além disso, a observação de aves em Palmas desponta como uma atividade turística rentável e sustentável, devendo ser incentivada.
0 Comentários