Vira e mexe
ouvimos a expressão piolho-de-cobra em
alusão a um pequeno animal que na maioria das vezes é encontrado em ambientes
úmidos, com pouca luminosidade e com restos de matéria orgânica em decomposição. Mas será mito ou verdade que esse
animal é mesmo um piolho-de-cobra? Caso seja, será que há algum perigo para o homem?

São animais
que atuam na ciclagem de nutrientes na
natureza, degradando a matéria orgânica e transformando-a em composto orgânico rico em nutrientes
para as plantas. Eles podem ainda ser carniceiros e até mesmo parasitar algumas
plantas.
O piolho-de-cobra é inofensivo, não
possuindo ferrão ou glândula venenosa. Quando sente-se ameaçado se enrola e libera uma substância com cheiro desagradável
contendo iodo e cianeto que podem manchar a pele em caso de contato com a substância.
O controle
da infestação do animal no quintal e
jardins pode ser realizado com a redução da umidade e remoção de restos de
galhos, troncos e folhas desses locais. Outra curiosidade sobre o pilho-de-cobra é que sua presença não tem nada
haver com o aparecimento de cobras
no seu quintal ou jardim, ou seja, outro mito!
Agora que
você sabe tudo sobre o piolho-de-cobra
não precisa mais ter medo desse animal.
Sobre o autor
Dianes
G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos
pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento
ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão
de resíduos sólidos.
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