Depois de
muito trabalho em prol da conservação da ararinha-azul - Cyanopsitta spixii o projeto finalmente está chegando a sua fase
final, conforme divulgado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – ICMBio. No dia 17 de fevereiro de 2020 as primeiras 50 araras
que estão nas instalações da Association for the Conservation of Threatend
Parrots (ACTP), na Alemanha, chegarão ao Brasil, o habitat natural delas.

Esse evento
histórico só se tornou possível graças à cooperação com a ACTP, Pairi Diaza
Foundation da Bélgica, Al Wabra Wildlife Preservation do Qatar e tantos outros
parceiros.
As
principais causas que dizimaram as populações dessa espécie estão relacionadas
à perda de habitat e o tráfico animais. A ararinha-azul é dependente das matas
de galerias/ripárias (matas que margeiam os cursos d’água) e estas foram
destruídas para a implantação de lavouras, pastos e hidrelétricas. A captura
para comércio ilegal também foi um fator determinante para a extinção dessa
bela ave na natureza.
Que após
reintrodução na natureza a ararinha-azul possa voar livremente pelos locais de
onde nunca deveria ter saído. O tráfico de animais é crime, denuncie! Só assim
poderemos manter inúmeras espécies a salvo da extinção.
Sobre o autor
Dianes
G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos
pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento
ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão
de resíduos sólidos.
0 Comentários