No mundo das
aves, quando o assunto é biodiversidade, a Floresta Nacional de Carajás, no
Pará, tem seus encantos ornitológicos. Já trouxemos algumas publicações aqui no
blog Natureza e Conservação sobre as aves da Serra dos Carajás. Desta vez, quem
deu o ar das graças foi o pica-pau-de-barriga-vermelha – Campephilus
rubricollis, que também é conhecido como pica-pau-de-penacho e Uari, termo
indígena, no Mato Grosso.

No registro
desta publicação, o pica-pau surgiu vocalizando do meio da mata após ouvir o
playback do araçari-miudinho-de-bico-riscado - Pteroglossus inscriptus. Além de
posar para belas fotos, o indivíduo, um macho, propiciou a gravação de um vídeo
onde é possível identificar algumas de suas características e ouvir sua
vocalização.
A alimentação do pica-pau-de-barriga-vermelha é baseada em insetos, larvas e frutos diversos da floresta. Dentre
todas as espécies de pica-paus encontradas no Brasil, o
pica-pau-de-barriga-vermelha é um dos mais bonitos que pode ser encontrado na
natureza brasileira.
Sobre a Flona Carajás
A Floresta Nacional de Carajás – Flona Carajás é uma unidade de
conservação de uso sustentável criada em 1998. Está localizada no sudeste do
Pará, estendendo pelos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Água Azul
do Norte.
Esta unidade
de conservação tem como objetivos garantir a preservação dos recursos
renováveis e os processos ecológicos da sua região de influência. A Flona
Carajás detém uma rica biodiversidade, abrigando cerca de 68 espécies de
anfíbios, 131 de répteis, 594 espécies de aves, 75 espécies de morcegos e 44
espécies de mamíferos de médio e grande porte.
É na Serra dos Carajás que está inserido grandes projetos de mineração
que aliam, até certos limites, exploração mineral e conservação da natureza.
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Dianes G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.
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Sobre o autor
Dianes G. Marcelino é consultor, engenheiro ambiental e mestre em ecologia de ecótonos pela Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência em licenciamento ambiental, geoprocessamento, ecologia, recuperação de áreas degradadas e gestão de resíduos sólidos.
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