De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, atualizados no dia 8 de janeiro deste ano, os alertas de desmatamento na Amazônia Legal em 2020 foi o segundo maior desde 2015. No ano passado, a Amazônia perdeu 8.426 Km² de vegetação nativa, o que equivale a aproximadamente 842 mil campos de futebol.
Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 0,03 km², tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (exploração de madeira, mineração, queimadas e outras). O Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde o problema está acontecendo.
A medição do
desmatamento no Brasil considera sempre a temporada entre julho e agosto por
causa das variações do clima: com essa divisão do tempo, os pesquisadores
conseguem levar em conta o ciclo completo de chuva e seca no bioma, analisando
como o desmatamento e as queimadas na Amazônia oscilaram dentro dos mesmos
parâmetros climáticos.
A Amazônia
Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados
(Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e
parte do Maranhão.
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