Parauapebas,
no sudeste do Pará, é uma das cidades mais ricas do Estado. Todos os meses
milhões de reais em royalties provenientes da atividade de mineração engordam
os cofres públicos do município. Entretanto um problema crônico assola a
cidade, a precariedade do saneamento básico faz com que diversas ruas do
município tenha esgoto escoando a céu aberto, gerando inúmeros transtornos e impactos ambientais.

Além dos
impactos ambientais relacionados à poluição, o esgoto a céu aberto provoca
impacto visual, faz com que as ruas apresentem mau cheiro, inibindo a presença
de pessoas em alguns estabelecimentos comerciais, sendo ainda uma fonte de
transmissão de inúmeras doenças.
Observa-se que o porte e o número de estações de tratamento de esgoto esta muito abaixo
do quantitativo ideal para atender uma cidade de mais de 150 mil habitantes.
Diferentes prefeitos já passaram pela prefeitura da cidade, entretanto, nenhum
deles tratou com a devida seriedade o problema da falta de saneamento em
Parauapebas.
Vale lembrar
que a falta de saneamento é um problema grave que afeta inúmeras cidades
brasileiras. Mas no caso de Parauapebas já passou da hora de ser resolvido, uma vez
que a obtenção de recursos nunca foi problema para o município. Só em royalties
das atividades de mineração, até agosto deste ano, o município já arrecadou mais de 175 milhões de
reais, demonstrando que ao longo da história de Parauapebas tem faltado
competência, comprometimento com o dinheiro público e responsabilidade dos
gestores para tratar este assunto.
A atual gestão divulgou no mês de janeiro deste ano uma iniciativa de parceria com Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID visando a formalização de um convênio de saneamento básico com investimentos estimados em cerca de 140 milhões de dólares, entretanto, até o momento não se tem mais notícias sobre o andamento desta parceria. A única certeza é que o problema continua e somente o meio ambiente e a sociedade é quem sai perdendo com esta situação.
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A atual gestão divulgou no mês de janeiro deste ano uma iniciativa de parceria com Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID visando a formalização de um convênio de saneamento básico com investimentos estimados em cerca de 140 milhões de dólares, entretanto, até o momento não se tem mais notícias sobre o andamento desta parceria. A única certeza é que o problema continua e somente o meio ambiente e a sociedade é quem sai perdendo com esta situação.
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